sexta-feira, 6 de maio de 2011

Meu vício frenético.



Estou me preparando para me acostumar com a tua ausência.
Sei que em dias frios eu não vou poder ter teu calor.
Sei também que em dias quentes eu não vou poder torná-los ainda mais quentes, com teu corpo sobre o meu.
Não desejo o fim, longe disso.
E sei que da sua parte é o que você menos quer agora.
Não consigo ficar satisfeita quando você vai embora.
Se passo dois dias sem te ver, a saudade já aperta.
É que minha saudade é mais que uma hipérbole.

Por vezes, desejava não ter te conhecido.
Por vezes, desejava não estar apaixonada.
E por vezes, desejava não desejar isso.
Desejo apenas você.
É você, meu vício frenético.
Que não deixa minha cabeça nem nos meus sonhos.

Teu olhar, teu sorriso, tua pele, teu semblante, teu cheiro, tua boca... Tudo isso me hipnotiza.
É nessas horas que eu sinto que você foi feito para mim, assim, com seus feitos e defeitos.

Exijo demais. Peço demais e espero demais. De você.
Mas não há nada que me impeça de te querer mais e mais.
É isso o que eu quero. Hoje e agora. 

Porém, tenho que te deixar respirar um pouco, pois a meu ver, parece que eu estou te sufocando com tudo isso.
Tenho que tentar deixar de te ver, por pelo menos uma semana, para poder me acostumar.
Sei que não vai ser uma tentativa frustrada, mas vai ser difícil.

Deixarei a minha hipérbole e te vejo semana que vem. Meu amor, meu vício.



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