segunda-feira, 23 de maio de 2011

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Ele é um pão de mel, o mais doce que você pode encontrar. ele é a calmaria no meio da tempestade. ele é o abrigo no deserto. ele é a certeza de que tudo dará certo. ele é a minha convicção de dias melhores. ele é o fogo que faz derreter o coração de gelo que possuo. ele é o sol forte nos dias de chuva. ele é o brilho que tenho nos meus olhos. ele é o sorriso sincero em meio as lágrimas. ele é a mão que nunca se recolhe. ele é o ar que eu respiro. ele é o mais belo. ele é a flor que nasce no meio do sertão. ele é a fonte de água viva. ele é a minha motivação diária e contínua. ele é o ombro certo. ele é a resposta exata. ele é pra toda vida. ele é o remédio. ele é a minha força. ele é o meu escudo. ele é o milagre vivo. ele é o lembrete escrito: você é especial. ele é a prova de que tenho jeito. ele é meu desejo. ele é o meu alvo. ele é o meu exemplo. ele é o meu melhor sentimento. ele é a parte perfeita que eu tenho. ele é o passo certo. ele é o único caminho. ele é o meu sonho. ele é a minha vida. ele é a parte que faltava em mim.

              # Jesus Cristo.

Viaje(m)isteriosa .

    Subi no ônibus e sentei na poltrona de número 24. Como era a primeira vez que viajava sozinha, fiquei muito nervosa. Ao meu lado estava sentado um senhor muito simpático com quem eu conversei por um bom tempo, até ele dormir, com quem pude me sentir mais calma, pois era tarde da noite e fiquei com medo de ficar sozinha.
    Eu como estava muito nervosa fiquei com insônia, peguei meu celular para escultar música, enquato não chega o meu destino. Que por sinal ainda estava muito longe.
    Fiquei olhando pela janela as paisagens lá fora, não dava para ver muita coisa por causa da escuridão. Comecei a ver alguns vultos, fiquei com um pouco de medo, pois era como se os vultos seguissem o ônibus. Fechei os olhos e comecei a rezar, pedir a Deus proteção. Pensei comigo mesma: -Isto não é real.
Sei lá, talvez tivesse vendo aquilo, por estar nervosa e pensando em coisas ruins, eu não sei.
    No caminho o ônibus parou e subiu nele uma mulher com uma criança nos braços. Achei aquilo muito estranho pois era umas 1:00 da manhã, e o lugar era meio que deserto sem nenhuma casa por perto, ou qualquer outro tipo de moradia. A mulher sentou na última poltrona, a unica vazia.
    Algo que me intrigou bastante aconteceu... Depois de algum tempo, às pessoas que estavam no ônibus, começaram a descer aos poucos, e não era em nenhuma parada não, eles desciam no meio do mato mesmo. Pareciam até um zumbis ou pessoas hipnotizada.
    Fiquei com muuito medo, mas mesmo assim continuei lá, e todas as pessoas já haviam haviam descidos do ônibus, só restava eu a mulher e o motorista. Quando olhei para o rosto dela, não sei o que estava sentindo direito, mas me deu um mal pressentimento. Esperei que o ônibus passasse por algum lugar povoado, para logo descer. Depois de algum tempo, o ônibus passou perto de uma vilazinha. Onde ali mesmo eu desci. Mesmo saber onde estava.
    Arrumei por ali um lugar para ficar até clarear o dia. Ao clarear procurei um lugar para comprar o que comer;
ao chegar em um restaurante, pequeno daqueles à beira da estrada, sentei-me, fiz o pedido, e fiquei assistindo TV enquanto o garçom não chegava. Algo que me intrigou muito aparaceu no noticiário do jornal do dia; A reporte falou que um ônibus havia caído de um penhasco, mas, só havia um motorista lá dentro e que morreu. Pensei logo: -E a mulher ? Será que ela também desceu ? Onde será que ela está ?

    Depois, ouvi dois senhores conversando, pela conversa acho que estavam comentando o fato ocorrido, eles falaram de uma leeenda, que dizia algo meio assim:
Um ônibus seguia viajem pela noite, e em uma estrada deserta, uma mulher para o ônibus com um filho no braço, e quando ela entra, às pessoas começam a descer no  meio da estrada. E depois de um bom tempo... O ônibus já estava vazio, apenas com a mulher e o motorista. O motorista olha para traz e vê a mulher sentada com o filho. E quando ele olhou pelo espelho, não conseguiu ver ninguém. Ele escuita uma voz ao seu lado dizendo: -Vim te buscar !  O motorista corre os olhos para seu lado e não vê ninguém, apavorado perde o controle do ônibus cai no penhasco...

    Quando escutei isso nem acreditei; Pois nunca dei ouvidos a essas coisas de lendas. Mas depois disso acredito que tudo pode acontecer.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

De que adianta chorar pelos animais?


Os animais precisam de você e não de seu choro !


Sabemos que existem pessoas que lamentam muito tudo o que acontece de ruim com os animais. Chegam mesmo às lágrimas ao verem imagens ou vídeos, feitos para a conscientização, que exibem as crueldades feitas pelos humanos. Mas só lamentar não resolverá absolutamente nada para os torturados e muito menos para as pessoas que alegam que ficam muito mal ao constatarem as verdades cruéis que lhes são mostradas, vez por outra. Tenho refletido bastante acerca das pessoas que “não querem ver porque sofrem”.

Será que nunca lhes passou pela cabeça que muito pior é o sofrimento sentido pelo animal? Não poderiam, ao menos, utilizar essa grande sensibilidade para proteger àqueles, que não conseguem se ajudar? Não dói mais saber e nada fazer? Por que não tentar ajudar de alguma forma? Existem várias maneiras de ajudar estes seres indefesos. 

Quando divulgamos atos cruéis não queremos provocar desconforto e/ou tristeza às pessoas, e sim, conscientizá-las, procurar que a enorme sensibilidade humana haja conosco no sentido de auxiliar os poucos ativistas que muito têm feito para que o ser humano evolua,ao tentarem que a verdade chegue a todos de várias formas, para que os mais sensíveis abracem esta causa tão sofrida e ajudem a terminar com a exploração e o descaso com que são tratados todos os animais do planeta, eu disse TODOS! 

Não há nesta “grande casa” uma só espécie de animal que seja tratada com dignidade e respeito, todas são submetidas a algum tipo de crueldade. Por exemplo: Em circos, os animais são obrigados por métodos sujos a aprenderem a fazer graça para os humanos; em laboratórios, são confinados e torturados dia e noite, para que drogas sejam testadas, sem nenhuma necessidade; em criadouros, são escalpelados, ainda vivos, para a fabricação de artefatos de peles, etc.; em rodeios, são judiados para o divertimento da raça humana; em Pet-shops, são comercializados, vergonhosamente, para encher o bolso de criadores inescrupulosos. 

A lista dos horrores a que são submetidos todos os animais é tão grande que daria para escrever diversos livros. Muitos cientistas renomados já provaram que os animais têm sentimentos como nós, têm inteligência, e também dão provas de solidariedade como nós deveríamos fazer sempre, além de serem desprovidos dos sentimentos condenáveis que nós, humanos, provamos ter ao longo dos séculos. Então, por que não podemos abafar um pouco nossa dor para que possamos agir em favor de tão belas criaturas? 

Vai valer a pena sofrermos um pouco para que possamos, futuramente, ver animais fora de gaiolas, tomando sol livremente sem homens empunhando tacos de madeira para lhes arrebentarem a cabeça, como acontece atualmente com os golfinhos no Japão e muitos outros animais; ver, finalmente, os pássaros livres, sem os caçadores para lhes roubarem os filhotes para o tráfico de animais; ver elefantes livres de treinadores que lhes perfuram o corpo; ver coelhos graciosos libertos dos testes; 

Enfim, olhar o mar, a terra e o céu sem medo de sentir as gotas de sangue que hoje escorrem de todo o planeta. Tenho certeza de que estamos perdendo valiosos aliados na luta contra a opressão causada ao animal por causa do medo da dor. Por isso, peço a todos os que possuem sensibilidade, amor e desejo de justiça, que revejam seus conceitos, que avaliem o sofrimento dos animais, que os vejam como são, adoráveis crianças perdidas num mundo egoísta e de mando ganancioso, e que por isto mesmo, merecem que soframos e lutemos por eles, para que possamos juntos, destruir os grilhões que fazem da vida dos animais um verdadeiro inferno na terra!

E quantas vezes você fez isso, e pediu que tudo desse certo?

E quantas vezes você fez isso, e pediu que tudo desse certo?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ter paciência não significa engolir sapos

Estamos vivendo um crescente paradoxo: a vida moderna, com seus meios de comunicação cada vez mais velozes, vem nos requisitando ter mais e mais paciência. Se pensamos estar ganhando tempo ao aplicar a tecnologia moderna ao nosso cotidiano, é melhor reconhecermos que desta forma temos perdido a habilidade de lidar com nosso tempo interno: estamos cada vez mais impacientes.  Queremos que nosso mundo interno, nossas emoções, sentimentos e percepções, fluam com a mesma velocidade máxima da internet... Como não toleramos esperar o tempo natural do amadurecimento de nossas emoções, sofremos a dor da impaciência: semelhante a uma queimadura interna, ardemos de ansiedade!  Intuitivamente, sabemos que algo não vai bem, mas como temos a urgência de nos livrarmos da pressa interna cada vez mais estimulada pela aceleração dos acontecimentos, não temos mais tempo para sentir, compreender e transformar nossas emoções.  Sofremos um grande paradoxo: cada vez que produzimos mais no mundo externo, criamos menos no mundo interno. Podemos estar ganhando mais tempo e espaço à nossa volta, mas temos de admitir que estamos perdendo a habilidade de lidar com nosso tempo e espaço internos.  Paradoxo é uma contradição, algo que ocorre ao contrário do esperado. Todos nós, com a inocente esperança de viver melhor, assumimos mais compromissos do que podemos e depois nos surpreendemos com problemas mais sérios e inesperados do que imaginávamos enfrentar. Quando as coisas não funcionam de acordo com as nossas expectativas, temos cada vez menos paciência, nos tornamos mais rígidos e cansados. Por que continuamos nesta roda viva se já temos consciência de suas conseqüências? Acredito que parte de nossa confusão interna está no fato de que compreendemos erroneamente a virtude da paciência. Por ignorância, insistimos num esforço insensato. Por exemplo, quem já não confundiu a experiência de achar que estava tendo paciência quando na realidade estava engolindo sapos?  Enquanto confundirmos autocontrole com a capacidade de reprimir nossos sentimentos, no lugar de conhecê-los, estaremos correndo o risco de tolerar o que não é para ser tolerado! Em certas situações adversas, podemos pensar que estamos tendo paciência, quando, na verdade, estamos apenas nos sobrecarregando. Suportamos o sofrimento externo às custas de muito sofrimento interno.  Ser paciente não significa sobrecarregar-se de sofrimento interno, nem estar vulnerável ou ser permissivo com relação às condições externas. Ter paciência não é ser uma vítima passiva da desorganização alheia. Não é útil, por exemplo, ter paciência em uma situação em que se esteja sendo explorado.  Segundo a psicologia do budismo tibetano, ter paciência é a força interior de não se deixar levar pela negatividade. Ter paciência é escolher manter a clareza emocional quando o outro já a perdeu. Neste sentido, ter paciência é decidir manter sua mente limpa, livre da contaminação da raiva e do apego. No entanto, não basta termos uma intenção clara quanto a nossas escolhas, é preciso desenvolver a força interior para sustentá-las. Neste sentido, não basta compreender racionalmente o que é ter paciência, é preciso cultivá-la interiormente. Temos de admitir que o tempo de que precisamos para amadurecer uma compreensão emocional é muito maior do que aquele de que necessitamos para sua compreensão racional. Segundo o budismo tibetano, há três tipos de paciência: 1. Não se aborrecer com os prejuízos infligidos pelas outras pessoas, isto é, não nos abalarmos quando somos intencionalmente provocados e feridos. 2. Aceitar voluntariamente o sofrimento para si: se alguém demonstra ter raiva de você, você não deve responder com raiva; ou, se alguém o machuca ou insulta, você não deve revidar, mas sim compreender que a outra pessoa não teve controle sobre suas emoções. 3. Ser capaz de suportar os sofrimentos próprios do desenvolvimento espiritual. Inicialmente, poderíamos avaliar estes tipos de paciência como um estado de covardia ou de submissão aparentemente masoquista. Se, ao não reagirmos diante de uma provocação, estivermos apenas tentando conter nossa raiva e não buscando transformá-la, acabaremos por implodir e nos tornaremos rancorosos. Enquanto o autocontrole excessivo nega nossas necessidades internas, o autocontrole saudável não reprime os sentimentos: lida diretamente com eles.  Lama Gangchen notou que para nós, ocidentais, a palavra paciência está contaminada por um sentimento de suportar uma dificuldade, ao invés de estar associada à intenção de nos libertarmos dela. Então, ele sugere que troquemos a palavra paciência por espaço. Na próxima vez que você pensar: Preciso de paciência com fulano, diga para si mesmo: Preciso criar espaço entre mim e fulano. Não se trata de se distanciar de alguém, como numa fuga, mas sim de recuperar sua autonomia emocional. Autocontrole advém do autoconhecimento. Uma vez que soubermos reconhecer nossos limites, seremos capazes de não perder o controle simplesmente por respeitá-los. Saberemos o momento certo de parar quando não temermos mais nos sentir impotentes diante dos fatos, pois, ao reconhecer nossos limites, aprendemos que dar murro em ponta de faca irá nos ferir ainda mais. Isto não quer dizer que iremos nos tornar covardes. Ao contrário, por meio da paciência, conseguimos desenvolver uma auto-imagem capaz de confiar na capacidade de seguir em frente de forma segura e contínua, sem precisar lutar contra o mundo. A possibilidade de cultivar a paciência advém da força de ir além da negatividade, ao invés de interagir com ela. Para saber se estamos praticando verdadeiramente a paciência, podemos observar o quanto nossas palavras e comportamentos têm ferido os outros. Do mesmo modo, estaremos nos machucando menos se respeitarmos a necessidade natural de ter tempo e espaço para estar com nossas emoções, sejam elas positivas ou negativas.

=)

sagitariana, idealista, generosa, impulsiva, otimista, indiscreta e madura
                                                                                                                     Yara Silva

Algo sobre como voar




Abrir os braços e voar é misterioso,
de um tom tão mentiroso,
que virou clichê.
Basta ver um casal apaixonado
que logo verá ...
eis os dois  lá de Titanic,
abrindo os braços e fingindo voar.
Mas voar não se finge,
é preciso que os pés saiam do chão
ou que a sensação, ao menos, seja igual.
Por isso eu voo em você.
Dou as minhas mãos com as suas,
abraço-te e tua barba roça-me,
e fecho os olhos.
A grande definição de voar:
não ver,
o estômago vira, o olho chora,
a mão treme.
e o corpo só responde a espasmos e estímulos.
Nada mais.
Voar não está nos braços,
está nos olhos...
fechados,
acompanhados.



                                Yara Silva ♥

sábado, 14 de maio de 2011

Amar


Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso. Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer. Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum. Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada. É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappucino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado. Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio. Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro. Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bela lição sobre Perdão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: - Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar: - O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo: - Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: - Filho como está se sentindo agora? - Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: - Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente: - Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos… 
Moral da história: Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações. Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter. Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

Lição de Amor

Hoje trago estas fotos que milhões de pessoas choraram depois de ver nos EUA, Europa e na Índia... Dizem que o fotógrafo vendeu estas fotos por um valor nominal ao mais famoso jornal da França. Todas as cópias do jornal foram vendidas no dia em que estas fotos foram publicadas. O mundo animal tem muito a nos ensinar através de atitudes simples das quais nós, humanos, deixamos omissas algumas vezes. Eles também têm sentimentos. Estas imagens dizem mais que mil palavras.

Aqui duas Andorinhas, sua companheira foi machucada e a condição é fatal.Ela foi pega por um carro enquanto voava baixo em uma rua.

 





 Aqui ele traz comida para ela e a atende com amor e compaixão...






e trouxe comida novamente mas ficou chocado ao encontra-la morta. Tentou move-la... um esforço raramente visto entre andorinhas!!

 




Mas percebe que sua querida esta morta e que nunca mais voltará para ele... ele chora tristemente a perda de seu adorado amor...






Permaneceu ao lado dela tristemente em sua morte...









Finalmente consciente de que ela não retornaria jamais... Permaneceu ao lado de seu corpo com tristeza.




E muitas pessoas pensam que os animais não têm cérebro ou sentimentos? Se os humanos tivessem atitudes e sentimentos semelhantes seria bom! Estou sem palavras… Quantos de nós faríamos algo semelhante? Com verdadeira dedicação e amizade? Claro que nos sentiríamos obrigados a fazê-lo por qualquer um da nossa espécie, se não fosse pelas convenções sociais, para “não ficar mal vistos”… Mas com verdadeiro amor/amizade? Com verdadeira compaixão? E o que é mais forte? O que mais nos impulsionaria a agir? A compaixão? O amor? A amizade? Até onde seriamos capazes de ir? Chamar uma ambulância? Esperar que ela chegue? Trazer alimentos? Confortar? Arriscar a nossa própria vida? E faríamos isso com qualquer pessoa? Ou seria diferente dependendo do sentimento que nutrimos pela pessoa? Então e por um animal? Teríamos compaixão? E se fosse um outro ser vivo? Uma planta? Ou um não vivo? Será que temos compaixão pelo meio em que vivemos? Que nos permite viver? Pelo nosso planeta? Por nós próprios? Isto tudo nos faz pensar, certo? Tudo está interligado! Os nossos atos influenciam tudo e todos. Não deixemos de fazer a nossa parte, pelo nosso próprio bem! Pensem com carinho e faça alguma coisa boa nessa semana que faça a diferença na vida de alguém. Não deixe para depois porque pode ser muito tarde.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Seu olhar no meu

                               
                                             
E seus olhos queriam me dizer algo,
Eu sei que queriam.
Era como sua boca não fosse capaz de corresponder
O que seus olhos podiam.
                                   -
                    Não sei o que fazer, 
                    Mas eu sabia te amar.


Quero expressar tudo o que sinto por você, mas falta coragem.
Quero ser tudo; o céu, a terra, o mundo, seu amor mais profundo, seu motivo de viver.
Quero ser sua música preferida, para tocar ao meio-dia e encantar  seu coração.
Quero ser sua fantasia, os momentos do seu dia, a sua eterna magia, a sua louca paixão.
Quero os segredos do teu coração e afogar essa agonia que pranteia noite e dia abalando o meu chão.
Quero tudo, desejo o mundo...
Quero saber qual a formula para não pensar em você, para não sofrer, e por fim te esquecer.
Não querendo esquecer.
       <3  O olhar denuncia os mistérios que nossas palavras se acovardam em tentar denunciar (Frase de Iranildo Mota)
                                                                            
                   

Homenagem às mães



Ela sentia dia após dia, aquele ser crescendo dentro de seu corpo, ele já fazia parte dela, de vez em quando ele incomodava, pesava, fazia com que ela se sentisse enjoada, mas quando ela olhava para o seu ventre, e o via ali tão quietinho, ela sorria, e idealizava toda uma vida ao seu lado, o amor era tão grande que ela não conseguia exprimir em palavras.
As dores começaram, finalmente ela poderia ver seu rostinho, abraçá-lo, ela ansiava por esse momento há muito tempo. Apesar das dores e de tudo que ela passava, ela não se importava, aguentaria tudo para proteger aquele ser.
1,2,3, empurra. – o médico falava enquanto ela gastava as últimas energias que restava em seu corpo.
Depois de muito esforço, ele saiu, seu choro ecoava por toda a sala do hospital, ela pegou em seus braços, o abraçou, e uma lágrima de felicidade escorreu pelos olhos dela, diante daquela cena ele parou de chorar, olhou para ela com ternura, ele finalmente conheceu a dona do infindável amor que ele sempre sentia, seus dedinhos apertaram o dedo de sua mãe, como se nunca mais quisesse deixá-la.
-Cauãn, esse vai ser seu nome. – ela fala sorrindo. – Que Deus me conceda sabedoria para te guiar nos caminhos da verdade, que eu compreenda você, que eu seja sua amiga, que você sempre entenda que eu quero melhor para você.
Ela beija sua testinha e sorri. Aquilo era ser mãe, era amar incondicionalmente, aquele sentimento que crescia dia após dia, em cada gesto, palavra, abraço. Ela sabia que o caminho era árduo, ser mãe é dar o melhor de si, sem esperar nada em troca, é ser paciente, ter sabedoria em falar as palavras certas, e não deixar que os momentos difíceis apaguem de sua memória e coração, aquele primeiro amor.

Mãe é uma dádiva de Deus. Agradeço a Deus por ter colocado em nossas vidas alguém tão especial. Parabéns a todas vocês mães por esse infinito amor e por esse imenso valor que representa a nós, seus filhos.
                                                                        
                                     Feliz dia das mães!

sábado, 7 de maio de 2011

Amor

 


As vezes o amor é grande demais pra caber no peito.
E as palavras pequenas demais pra expressar direito.
Fica tudo meio assim... meio sem jeito.
Tudo isso é causa do seu efeito.
-Em mim.-
Em tudo que me rodeia, até aonde não tem fim.
A saudade que já confunde com vontade.
É torpor que me embriaga do seu amor.
É razão infinita.
É tanto amor que não cabe nessa vida.

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